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Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

No fim, entregar-te ao de sempre, para sempre...

 

 
Numa caixa de papel antigo, estavam gravadas a caneta, palavras românticas de corações que prometiam amor sem fim. Frases meigas e sinceras de artistas plásticos e poetas que demonstravam em desenhos e juras, os sentimentos que guardavam, mas não diziam.
Vasculhei memórias de ternura e loucura, do tempo em que nada fazia mal. Tão louco aquele sentimento, que não se consegue explicar porque é efémero, mas isso não significa que não existiu. São loucuras, loucuras de criança…
 
Ainda há loucuras que se repetem por entre o mundo dos adultos. Crianças que apesar de grandes, não sabem o que desejam, e morrem de medo de enfrentar consequências, e matam-se de vergonha por serem incapazes de lutar.
Ainda há desejos que vivem escondidos, e sentimentos que ficam perdidos num céu que tinha tudo para ao anoitecer, brilhar com as estrelas.
Ainda há homens e mulheres que não viveram o suficiente, para saberem que, por vezes, é preciso errar, perdoar, dar a oportunidade a quem deseja mudar.
 
Enganem-se todos aqueles que pensam, que qualquer alma será capaz de viver consigo. Enganem-se porque existem pessoas que jamais se deviam ter cruzado…
As mentes não se encontram, a vontade de mudar não abandona.
É tempo de dizer Adeus.
 
Cegos são os que vivem olhando para o lado, pensando que os outros tem mais para oferecer. "Quem não sabe, é como quem não vê..."
Que haverá mais para ofertar, do que o desejo de permanecer para sempre ao nosso lado? Nada… Nada é mais valioso.
 
Olhar para tudo e todos, sentir desejos, vontades, sabores. No fim, entregar-te ao de sempre, para sempre, e como sempre desejas-te.

 

 

A Chamada

 

 

 

O meu braço esticava-se no vazio. Fui-te ver partir da janela, decidido onde metia as malas no carro. Não levaste tudo para eu sofrer com os pedaços que deixaste espalhados pela casa. Era o teu perfume, que ficou marcado nos lençóis. A tua incoerência de colocar a roupa em qualquer lugar. Eram como bolachas adoravas armário que não. Era um mundo de objectos que sem ti, simplesmente não tinham valor.
 
A verdade é que nem sei bem como começou uma discussão, mas recordo-me como acabou. Um mar de lágrimas dispersos em camas separadas.
O telemóvel toca. Li com receio o nome do telemóvel. Eras tu. Hesitei em atender uma chamada, mas decidi falar com indiferença.
 
- Estou?
- Sou eu. Esqueci-me de trazer algumas coisas? Quando posso passar por aí?
- Quando quiseres, ainda não Trouxeste as chaves!
- Ok, ok. Já percebi. Então Adeus ...
 
A chamada findou, assim como a minha vontade de espalhar num Bofetadas vazio que Eu própria tinha construído.
Procurei uma caixa, uma maior que tinha lá em casa, e coloquei lá tudo o que era teu.
Deixei-o em cima da mesa, com uma pequena mensagem escrita.
"Volta sempre que desejares. Estarei sempre aqui."
 
Eram 18 horas e 47 minutos eo telemóvel voltou a mostrar o teu nome não táctil ...
Sorri ...
"Voltas-te"
 
 



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Sem precisar de uma definição...

 

Ele não é o homem que todas as mulheres desejariam. É fraco e frágil, não é o homem mais bonito. Não é o mais racional, o mais rico, no entanto para mim é tudo…
 
É terno e meigo, constantemente presente. É doce e carinhoso. É lutador e sonhador. Eterno marinheiro no meu mar de sensações. Tem o coração que sempre desejei, tem uma compreensão e um sentido de protecção que achava impossível.
 
Ele é mais do que queres, menos do que desejas. É o centro das atenções mesmo não tendo tudo o que pensas ser necessário. A futilidade de algumas qualidades, são apagadas com a pureza de um homem que é espontâneo.
 
O meu homem não precisa de ter um palácio, uma mente pura, nem precisa de ter um coração cheio de amor por mim. Mas precisa de ter o meu coração, e amar-me sem desejar deixar-me.
 
Precisa de me dar mimo todos os dias tal como as flores precisam de ser regadas. Precisa de me abraçar quando eu estiver a ver um filme lamechas.
Precisa de querer lutar comigo uma vida a dois, porque nessa vida existe muito de difícil…
Precisa de olhar para as miúdas sem as desejar, por mais bonitas ou inteligentes que sejam.
 
O meu homem não está preso. Será sempre livre, porque apenas está comigo, porque deseja estar.
 
Ele é a certeza de que essa palavra existe. Podia dizer que essa palavra é"amor", mas nem todos acreditam que ele existe. Então, chamo-lhe "sempre", sem me importar com a definição do sentimento.

Aceita pelos defeitos, não pelas qualidades!

 

 

O segredo de saber viver, está guardado na alegria próxima da perfeição. Na aceitação das dificuldades, no sentido que damos aos que nos rodeiam, e nas pessoas que escolhemos para estarem ao nosso lado.

Não escolham nunca, o vosso par, pelas qualidades. As qualidades ficam omitidas, confundem a mente, tiram nitidez ao intelecto, partem ao mesmo tempo que a paixão.

Há defeitos que jamais aceitarás, e as qualidades são sempre aceites. Escolhe-o pelos defeitos, por todas as imperfeições que suportas, e que pensas ser capaz aguentar.
Felizmente existem pessoas, que olham para nós e não vêem defeitos nem procuram qualidades. Olham-te como um todo. Um Ser único que prima pela diferença, e pela capacidade de encantar, sem sequer se preocuparem com o motivo.
Aqui se centra a essência do Ser Humano. Saber ver a diferença e aceita-la. Gostar de todas as particularidades a que chamamos de acne, gordura, mania, falta de modéstia, inveja, ganância, falta de carisma…
Tudo o que gostas é passível de ser amado, tudo o que reprovas, também.
 
 
(pedaço de um livro meu, quem ainda nem vai a meio ;) )

 

Tenho Saudades...

 

 
Tenho saudades do tempo que me olhavas e sentias a minha falta. Do tempo que me ouvias e analisavas cada gesto meu. Tenho saudades das longas conversas e dos passeios sem fim, que continuam inacabados. Saudades dos sorrisos, e pequenas malandrices, do olhar sereno, e das frases caladas.
Tenho saudades daquele tempo em que te esforçavas para contar os teus pequenos problemas, e todos os pormenores da tua vida. Tudo em torno de um coração tão teu, tão de ninguém…
 
Não estava lá, para ser desejava, para ser tocada, nem sequer para ser amada. Acontecia voluntariamente. Partíamos solitariamente.
Eternas são as letras que ficaram para quem as quisesse ler, os traços em papel que diziam cada sentimento teu, e se uniam em mim para durar.
 
Eternas as calçadas do passeio, as noites escondidas, perdidas, em que ninguém nos encontrava, onde se marcavam abraços apertados, e se ocultava o medo de um beijo.
Eterno é aquele vento que me arrancava cabelos, e te faziam cócegas. Assim como as promessas no silêncio da noite, perto das nuvens, de cantarmos até que as vozes ficassem roucas.
 
Tenho saudades da inocência da felicidade sem que existisse obrigação de amar, apaixonar, ou sequer de um gostar.
Sinto falta do sorriso que me arrancavas, e da preocupação que se notava quando desejavas ajudar.
Tudo isto já vai longe, já faz parte da memória não esquecida, que marca e dói pela falta que faz, e pelo bem que naquele momento fez.
 
Tenho saudades de ti, naquele dia, já longe…


 

Saber Lutar.

 

 
Queria ir, e não fui. Queria que pegasses em mim, e deixei-te ir. Queria que te tornasses meigo, e foste distante. Pedi-te, entre lágrimas, uma saída, e permaneces-te num mundo teu, falando de soluções possíveis como se estivesses do outro lado do oceano.
 
Entende que não fico se sinto que não queres que fique, soltei-me de ti.
Pediste entre olhar que te mostrasse frieza, e te abandonasse para que não tivéssemos que lutar.
 
Pedis-te, quando sussurraste baixinho, que te deixasse voar. E mesmo sabendo que serás feliz com qualquer pessoa que te dê brilho no olhar, fico triste por saber que nem todas, sabem despertar o auge das qualidades que se escondem em palavras que não dizes.
 
Porque enquanto pensavas, hesitavas. Enquanto não falavas, desistias.
Enquanto tentavas perceber o que Eu era, não descobrias o que eras para mim.
Só sabias o que querias, como querias, onde querias.
Querias Tu, era saber com quem…
 
 
Nem todos somos guerreiros, nem todos estamos dispostos combater, a caminhar no mesmo caminho… Porque haveria eu de te dar a mão, se tu não entregavas o coração?
Felicidade implica combate, quem se esconde à espera que a guerra acabe perde o brilho e as noções da guerra.
 
A luta maior é sempre a que travas contra ti próprio, desistir, destroi pedaços nossos, que nos envolve de forma marcante fazendo de nós menos do que eramos, e mais , devido à aprendizagem que se edifica com a dor e com a solidão.
 
Há quem nunca lute, há quem lute mais tarde, e há quem lute, tarde demais.

Entre a pureza e a inocência

 

 

Via-se a raiva do vento ciumento que parecia batalhar para que saíssemos de um local pacífico, perfeitamente nosso.
Eram cores mágicas de encantos mil que espelhavam nos teus olhos, com uma imagem de fundo com erva verde, tenra e macia que se mexia insistentemente, e acabava morta na linha do horizonte dando lugar a um azul claro, límpido e sereno.
 
Brincavas com os meus dedos, com a minha barriga. Fazias barulhos estranhos mas adoráveis. E eu sorria. Era um sorriso claro de alegria pura, sem qualquer intenção de agradar, simplesmente espontâneo.
Impressionante, ao teu lado tudo é permissível, desde tentar fazer o pino à vida, até apanhar os monstros existentes no armário.
 
- Vamos ver quem chega primeiro à oliveira, aquela ali, que o tempo já esqueceu!
- Vamos…
 
De mãos dadas como puras crianças. Com o vento a querer arrancar-me o vestido e tu, já cansado de te rires da situação, puxavas-me enquanto eu me equilibrava com dificuldade. Tua energia dava-me forças para chegar contigo a qualquer lado.
Espalhávamos brilho, encanto, adoração...
(Vento, leva estas emoções, leva-as para bem longe!)
 
- Ah ah ah, perdes-te!!!
- Não... Encontrei-te…
 
E um beijo terno, cansado, admirado e apetecido, se soltou para tornar aquele momento simplesmente mágico.
 
Entre a pureza e a inocência, nasceu o mais puro dos sentimentos.



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Coração de Gelo

 

 
Gritas-te, sujaste-me de palavras inúteis, doeu-me a alma só de te ver, mesmo não ouvindo uma palavra tua. Concentrada em teus gestos ásperos que se repetiam. Oscilo em medo, receio que um dia saias da minha vida, dor da insegurança.
 
Lágrimas caíam sem som, não as limpei para que as visses. Olhas-me com a mais pura solidez, mas não me vês! Saíste sem te despedir.
As pernas perderam a força, e caí no chão. Não sei porque fico em ti, sem que me desejes, sem que me toques com carinho, sem que me beijes com amor, sem que me abraces com vontade.
Permaneço apesar de tu não seres nada. Não sei de onde te nasce essa frieza que me congela a esperança de um dia voltarmos a Ser.
 
Imune a qualquer sentimento, desprezas-me a todo o momento, e sei que para ti nada sou… Pedi-te desculpa e nem sei o motivo, sei que só assim ficas, só assim voltas a falar…Pergunto-me se já saíste da minha vida, sem eu me aperceber.
Não sei se fico por ti, se por mim… Sei que mesmo assim não viverias sem a dor que me causas, foi assim desde que te roubaram o coração. Eu assisti a tudo, e não fui capaz de te devolver à vida. Algo Morreu em ti e mataste-me a mim…
 
Ensejo em que vejo aproximar-te, não sei se vens com intenção de me amar, ou de discutir. O coração bate mais depressa... Os teus olhos mudam de expressão, e sem um único motivo, pegas-me na mão e dizes: - Vamos?!
 
E eu fui…
(novamente…)



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Guardada no Horizonte

 

 
Havia um tempo em que o mar corria para te agarrar. Não podias fugir, não te podias defender, só te podias esconder das luzes suaves que te iluminavam, tornando-te transcendente.
Reflectidas em teus cabelos, parecia magia. Quadro eterno pintado na memória.
Permanecias quieta, durante o tempo que fosse necessário, para todos desistissem de ti. Não querias explorar locais desconhecidos, não te querias perder para sempre. Ficavas somente à espera…
 
Havia um tempo que nadavas de uma forma que parecia não ser mito. Onde a tua beleza não era eterna. Como podia algo tão belo durar para sempre?
Eras somente mortal, a aproveitar o momento de maior louvor. A tua lembrança era de tal forma marcante, que era relembrada vezes sem conta ao longo do dia, e os minutos calculados só para te ver.
 
Havia um tempo, que o teu olhar cortava como lâminas acabadas de serem afiadas, matavam mais que a guerra.
Guardadas no oceano, bem perto da linha do horizonte, as lágrimas de sangue, reflectem uma tonalidade quente, repleta de laranjas expressivos e amarelos quase ofuscantes e pequenas manchas vermelhas, tudo para te recordar.
Em tua homenagem, lenda viva da inocência.
 
Não houve mais tempo.
 
Metade de ti foi-se quando te encontraram ancorada, quase sem forças para continuar a viver.
Diz a lenda que o único homem por qual te apaixonas-te, saiu do oceano para nunca mais voltar. Sem explicação, sem um fim.
Percorres-te locais secretos onde ainda se sentia o desejo e o barulho do amor.
Percorres-te os navios submersos, e a Atlântida esquecida, onde as recordações ainda te faziam brilhar por entre olhares tristes…
 
Esperou à hora habitual, dias, meses, anos. Já ninguém admirava a tristeza. Já ninguém se aproximava da amargura. E todos desejavam tanto quanto ela, que Ele voltasse de novo para seus braços, para que a beleza etérea dela reinasse de novo nos oceanos.
 
Mas a paixão não voltou…
Foi encontrada no local habitual, pálida, sozinha.
Olhares escondidos viam-na elevar-se. Nem um se mexeu, nem um a agarrou, nem um lutou por ela. Nem um fez a diferença…
Os cabelos escuros contrariavam a tonalidade clara e transparente da luz que cada vez mais se aproximava.
 
Olharam-se os cobardes.
Calaram-se lágrimas e esperanças.
Esqueceu-se o brilho que um dia existiu.
 
Somente o horizonte recordava, dia após dia, que a tua beleza celeste que um dia existiu.
 
Tudo porque te deixaram sem um adeus…
Tudo porque ninguém te deu a mão…
Tudo porque não foste capaz de calar teu coração.

Entrega-te, faz-se tarde!

 

Não espero mais…
Eu não vou ficar ancorada à incerteza que parece interminável, que me mata internamente com uma dor insuportável.
Não esperes mais…
Parte para bem longe do meu coração, para que a dor sai-a rapidamente, onde mora à demasiado tempo. Deixa-me sem sentimento!
 
Quero alguém que traga até mim verdades que até hoje não senti. Que me lembre o dia em que não desisti.
Que me faça sorrir todos os dias, sem que eu tenha medo de o perder, que me acalme quando sofrer.
Quero ver disparates e sentir que são teus inalteráveis, irremediáveis. Ver que os ignoro, mas lá no fundo, os adoro, adoro…
Quero alguém que entra em mim, toca-me lá no fundo e lutaria contra o mundo, se uma lágrima fosse derramada, e me visse desesperada.
Quero cansar-me de ti, e não te querer largar.
Saber o que é Amar…
 
Quero algo eterno, inabalável, um amor que é incansável.
Aquele amor que se altera com o tempo, mas que não foge, somente corre quando quer que eu vá atrás. Que cai quando está cansado, mas não desiste da meta infinita, e continua a corrida…
 
Mais uma folha embala até cair no chão… Sem dor, sem amor, sem coração.
Não tem vida, não tem nada…Não existe amanhecer, alvorada…
 
Mais uma pequena folha que nasce…Que ilumina a vida da árvore, Tem cor, amor e coração…Alguém olha por ela, Alguém lhe toca, lhe dá a mão…
 
Esse alguém existe, não é fantasma ou conto de fadas, é perfeito a teus olhos porque todos os defeitos são guardados sem esforços, no mesmo buraco negro que crias para afogar problemas e tristezas.
.
Todos os dias em que acordas a pensar que ninguém te é capaz de amar, alguém vê em ti, o que existe escondido num barco perdido, ou no infinito…
 
Alguém existe só para ti. Alguém te ilumina e ressuscita.
 
Alguém existe apenas para Amar-te.
Entrega-te… Faz-se tarde!



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O Amor cresce...

 

Em criança.
Sorri inocente à vida, entrega-se à mínima declaração.
Beija-se de olhos bem fechados, coras por olhares inapropriados.
A barriga borbulha, as mãos tremem, as datas nunca se esquecem.
São entregues flores de papel, palavras mal escritas, poemas e desenhos amorosos. São traços, tempos, verdades inquestionáveis de um sentimento que não desaparece… cresce.
 
Impulsivamente adolescente.
 
Beijas e mudas a avaliação. Corres atrás, não olhas para trás.
Investigas, analisas, choras discutes, deixas, voltas.
Um mundo em que te revoltas, onde és o centro do universo, e vives num mundo secreto, repleto de desejos, paixões às escondidas, ou então fechas-te num baú e sofres constrangido por um amor não correspondido.
Medidas pouco eficazes de amar, de sofrer, de conquistar, de saber ficar… E o amor não desaparece, cresce.
 
Acordas já adulto…
 
Completa dependência da alegria pura. Certeza real que dura enquanto as lágrimas caiem… Apenas por ter, por crescer…
Sem saber como, sem saber porquê, sem saber quando…
Aparece, fica, preenche.
 
Como se tudo fosse necessário, como se cada pedaço te tornasse melhor. Como se tu fosses o mais e o melhor ao lado de alguém, que te conhece como ninguém.
 
Como se a chuva não importasse, e o sol despertasse a cada dia. Como se o sorriso do outro fosse arco-íris em tua vida, e te enche-se de alegria.
Como se a dor dele te matasse por dentro, e o olhar os tornasse homogéneos em sentimento.
 
 
O amor não se perde, ganha-se.
O amor não morre, escapa por falta de vontade.
O amor não te magoa, torna-te humano.
 
Não se pede o que é de ambos.
Não se aconselha o que se vive, o que existe.
Não se tira porque não é de ninguém
Não se rouba porque já é nosso.
 
Amor … Cresce contigo…
E perdura a sensação, a necessidade de amar, até que nossos dias teimem em cessar.
Continua depois de tudo isso, para todos aqueles que ficam.



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Não fales

 

Não ouvi a tua voz, no entanto sussurravam distantes sons dispersos numa tentativa incansável para me alertar para mágoas sem fim.
O teu sorriso partiu, sem se despedir. O brilho do teu olhar esvaneceu sem esperar pelo meu aconchego.
Perdi-te, assim…
Desde então, a escuridão prevalece em nossas vidas perdidas num tempo que nos roubou momentos felicidade e nos somou instantes de tristeza.
 
Não sei se alguém te vai cuidar como eu cuidei, se te beijar como eu beijei, se te vai amar como eu amei.
Não sei se encontrarás o caminho, sem me teres contigo.
Não sei se foste embora porque eu deixei, se foi porque te magoei.
Não sei se me esperas como amigo ou me arrumarás para sempre em tua mente, como desconhecido.
 
Calaram-se palavras, beijos, desejos e promessas de anos que eram eternos.
O meu reflexo permanece vazio, á espera que um espaço seja preenchido.
 
Deixei-te ir…
Sem te prender, sem te amarrar a mim, sem te olhar nos olhos, sem te pegar na mão.
Deixei-te sem quando nem porquê.
Sem verdades nem mentiras.
Sem um todo, sem nada e sem ninguém.
 
Foi tão fácil de perder, tudo o que foi difícil de construir…
 
Não quero que fales…
Não preciso das razões, não preciso de te ouvir, de te falar, de te ver…
Não preciso da escuridão que trazes, que contrasta com o brilho da luz que anseio procurar, num outro tempo, num outro lugar.
Não te quero olhar, e saber que te irei odiar.
Não preciso da justificação para o que terminou, que me desfaz lentamente, como estivesse condenado a sofrer eternamente.
 
Quero-te vazia sem significado, sem coração, sem lágrimas, sem voz.
Quero-te perdida, encontrada em insignificância…
Quero a memória do quase perfeito, do quase feliz, do quase tudo, sem seres nada…
Quero lembrar-te enamorada.
Quero-te somente assim…calada.
 
(Escrito para todos os que perderam ou abandonaram alguém.
Para todos os que preferem ver-nos caladas.
Pela coragem de deixar ir... Força Tiago)
 
 



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Que o homem não separe...

 

 

O tesouro que guardo foi encontrado, meus segredos revelados, e assim me prendeu…
Foi pela sua maturidade, pelo que faltou crescer, pela forma de desobedecer, pela forma simples de me olhar, pela forma verdadeira de me tocar, pela força que tem em mente, e pela fraqueza que sinto sempre presente.
Por tudo o que é, por tudo o que não é, mas principalmente por ver quem realmente Eu Sou, sem contestar a minha alma, sem fraquejar em momento algum de Nós.
 
Invejo, invejo sim a sua persistência que me faz acordar em pleno e adormecer em sobressalto.
Não ficarei mais à tua espera.
À espera da palavra, da voz, do auxilio da mente, do calmante da minha essência. Não esperarei mais… porque agora te tenho sempre.
 
Quem não vê, quem não sente, quem tão pouco entende a minha incoerência de pensar, talvez ainda não encontrou um pedaço seu recalcado, e não sabe despertar para a pureza de conhecer.
 
Quem peca pela maldade de separar o que os Deuses já uniram, tão pouco conhecem o poder do inexplicável. Tão pouco conhecem de mim e da minha realidade.
Que o vento vos leve, tão depressa quanto vos trouxeram.
Procurais em quem nada vos pode dar.
 
E que nenhum homem separe, aquilo que os Deuses uniram…



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Não Estás, porque não me amas? (Parte IV - Fim)

 

Diz-me que não me amas. Diz-me e eu saio de tua vida, com a certeza de uma mentira que contradizes todos os dias em que me vês.
 
Diz-me que não me desejas,e que não me queres, e ardes já no fogo do Inferno pela difamação da verdade.
 
Mas diz tudo isso em meus olhos. A ver-me e a sentir-me como em todos aqueles dias em que me tocaste.
 
Diz-me ao ouvido, perto do coração onde a flecha de Eros acatou. Para que cicatrize velozmente, e eu acreditando que não mereces um amor que vejo em todos os segundos.
 
Porque se vais, é porque não estás.
Se é por Eles, é porque não me queres.
Se não me queres, é porque não me amas.
Se não me amas, eu simplesmente não te quero mais.
 
Agora se me queres, se me desejas, se me amas, estás disposta a combater sem armas todas as ameaças!
 
Eu posso perder em batalha o meu escudo, a minha protecção, os meus braços, as minhas pernas, e sabes que te guardo no coração.
E perco, perco tudo para que lutes assim a meu lado, e nada, mesmo nada te acontecerá.
 
Velo teu coração, e nele se encontra a tua felicidade e a minha. Só depende de ti, fazeres um Nós.
Porque eu já te quero, já te desejo, já luto, e já te amo, desde o dia em que moras em meu coração.



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Não Estás! - Mas é a dor dos outros, mais importante que a tua ou a minha? (Parte III)

 

Muito te enganam, esses a que chamam logro à tua amplitude de alegria, que ilumina o meu dia e o torna real e verdadeiro para ambos. Muitos te enganam quando te dizem que me podes encontrar em outro qualquer Ser.
 
Tamanho logro esse que te mata, e te embarca numa vida fúnebre. Eu conheço esse lado, em que afundas em negrura e teus olhos perdem o brilho.
Sei o trilho de volta, em que se solta a gargalhada e a Paixão eterna. E sei também que só te guardam pensando que é para teu bem. Mas lembra-te que só porque te guardam numa bola de cristal, não significa que estarás livre dos males da caixa de Pandora!
 
Acorda meu Amor, acorda. Eu estou disposto a velar por ti, dia e noite. Em miséria, ou em plenitude. Eu próprio me entregarei a terras de Tártaro se não fizer de ti, a deusa mais amada e mais contemplada de toda a história.
 
Que não se repita o destino fatal que todos anseiam. Não separem eternamente Vénus e Marte, numa qualquer parte do Céu. Eles enxergaram o Amor a efervescer por entre muros de aço. Aí, não haverá espaço para compaixão de todas as batalhas por nós travadas.
 
Acorrentem-nos para sempre pela traição, com arame inquebrável, e avistaram em ti e em mim, alegria sem fim.
 
Eu quero lá estar, para te olhar de frente, limpar as lágrimas de combate e orgulhar-me vezes sem fim da tua força, que sei que existe quando ergues tuas armas para te protegeres de mim. Mas eu sem qualquer adereço te faço cair em meus braços.
Eles não entendem, não entendem não, que ao te afastar, te entregam de volta a mim.
Mas mesmo assim não estás…



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Não estás - Mas não desejas? (Parte II)

 

Perdi-te em mim. Ensejo onde se sentiam raios de luz concentrados em nós, e os cavalos de Hélio largavam de suas narinas calor abrasador. E o tempo parou.
 
Não mais veio Selene nem seu carro prateado iluminar com estrelas, pois não havia noite mais bela que todo aquele dia.
 
Afrodite e Ares encontrados em terra, entregues a uma volúpia etérea, de chama e calor. Estávamos cedidos a desejos, em que o sal do mar nos afagava o corpo, e nos permanecia em recesso, cobertos por um véu pálido que abarca maciez e reflecte a tua pele, como a mais desejada.
 
Vi rios de desespero, onde a minha incompreensão me fez calar e questionar qualquer expressão. Um som de angústia, receio que me prende de perplexidade e me agarra à terra.  Acordo lânguido, tão perto de cessar teus beijos, calar tua boca, tapar teus olhos.
 
Tão perto de te esquecer para não mais te lembrar. Apertar meu coração, arrancar dele, pedaços imprescindíveis à sua sobrevivência. Tão perto de findar tua dor, somente porque não a desejo, e não a compreendo.
 
Não estás porque te afogas em lágrimas ao meu lado?
Mentira!
Não sorris inteiramente sem ter minha presença!
Há um sorriso oculto que só eu vejo, só eu sinto, só eu venero.
 
E mesmo assim não estás…



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Não estás - Mas não Queres? (Parte I)

 

Vi-te ditosa. Pintei o teu sorriso em tela para o imortalizar... És Deusa em meu peito que cravas as mais diversas garras, deixando marcas eternas de que um dia fui teu.
 
Perpetuei o teu olhar azul como oceano translúcido, que vem e vai. Ondas de um mar pérfido que me deixa louco com a sua vacilação. Mergulhei em águas gélidas do teu Ser e procurei em ti razões que desconhecia em mim.
Encontrei o mais belo nácar escondido. Seu brilho era intenso, ofuscante. Guardava nele enorme beleza, mais do que alguma vez vi. Mais beleza do que algum dia mereci…
 
Percorri com o pincel teus cabelos de ouro puro. Ouro que não será entregue aos Reis, ou demais subordinados. São mais que sagrados. Dignos de serem velados dia e noite por um conjunto de cavaleiros valentes e humildes que congratulam o pior dos adversário em tua honra, sem desejar mais nada em troca.
 
Teus lábios são pedaços de pétalas de rosa vermelhas que reluzem como âmbar perdido em terras de Éden.
 
E faltava muito em minha tela... Eflúvio que não pintei, armazeno-o em meu pensamento, apenas em pensamento…
Simplesmente não estás onde te desejo para sempre.
Não estás…
 
"Não estás" é um texto escrito por mim, (óbvio!).
É constituído por 4 partes. Espero que acompanhem.
Foi escrito para um homem apaixonado oferecer ao amor impossível...
Era suposto ser um texto exclusivo, mas ele tanto que esperou, que a deixou livre.
 
A todos os amores impossíveis...


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É ele quem procuro?

 

 

Trouxe-o comigo, e mostrei-o resplandecente, no entanto enfraquecido pelo desconhecido e pela vida.
Ambicionei consentimento.
 
A minha ignorância esperava o desencorajar ou o rejúbilo.
O silêncio governou o momento…
Revelei as mais belas qualidades e a incoerência do meu sentimento.
Permaneceu oculto em pensamentos…
Critiquei a imperfeição e envolvi-me em medos, e lágrimas de confusão.
Ignorou…
 
Ser ancestral, eu aclamava pela confirmação!
Quero a definição da palavra, quero a certeza da discordância que reina no sentimento, quero a verdade sobre a forma como nos enlouquece e nos prende para sempre, quero que mostres um indício!
Anseio clareza na descrição dos efeitos secundários que causam golpes profundos, deixando cicatrizes visíveis que tentamos esconder para sempre.
 
É ele quem procuro?
 
Nem uma palavra coerente, nem uma descrição sábia. Omites segredos para me obrigar a analisar, com tempo, toda a complexidade deste sentimento.
Mas, e se eu cegar com o poder de seus olhos?
E se os ouvidos não forem capazes de alcançar o som verdadeiro, e em vez disso distorcerem palavras?
E se as mãos, que lhe dou sem pensar, me atraiçoarem! Afinal é química que não explico, apenas sinto!
 
É ele quem procuro?
 
Corri Passado, Presente, e não vi Futuro, porque o escondes-te de mim!
Desleal essa forma actuar, quando só quero a evidência de teu Espírito.
 
Parei o relógio, calei juízo que não me deste. E beijei-o…
Quando abri os olhos, não tive dúvidas.
Vi o Futuro omitido em meu mundo.
Foi ele quem me procurou, sofreu, lutou.
Sei que me amas.
Chorou. Caiu. Levantou-se.
A prova que me amas.
Ficou. Sonhou. Sorriu.
E Permaneces-te eternamente em mim.
Amo-te…
 
Não posso negar que a discrepância de nossas diferenças, nos criem a ambos, momentos de hesitação.
Confesso que se alguma vez lutei, foi para te esquecer, porque não vi em ti, a definição de tudo o que desejaria para mim…
E desisto sim. Desisto de resistir ao Amor.
 
É ele quem procuro?
É ele sim…
 
Will you stand by me? APA


 


 

Eterna dúvida...

 

 

Entre loucuras atribuladas do desconhecido…
 
A voz, a pele, o cheiro ganham formas amenas que harmonizam o espaço.
Estás nervosa. As palavras não saem como era previsto! Mas ele não quer que fales…
Sabes que tanto te ama loucamente, como se ausenta sem que mostre um único sentimento.
 
A confusão que causa a sua ausência, deixa-te inquieta.
Esperas ouvir de novo a voz que te deu momentos únicos. E negas a ti mesma, qualquer sentimento aceitável. Mas esperas teimosamente que ele te mostre alguma ternura omitida por protecção de um passado que desconheces.
 
Mas é diferente a teus olhos. E vês por dentro qualidades que ele não pode omitir, e incertezas que te gelam o coração…
Sabes que não o conheces. E desconheces tudo o que pode vir de uma relação sem qualquer coerência. Mas adoras vê-lo chegar.
E envolves-te em raiva quando ele parte.
 
Não podes contar com ele. Não podes chorar no ombro dele. Não deves ama-lo, porque ele não te contempla dessa forma.
Ele não te preenche como ser.
Ele não pensa em ti quando te deixa a suspirar, ele não te beija como tu desejas, só te toca de uma forma que enlouqueces.
 
Serás tu, suficientemente completa a seus olhos?
Estará ele, somente a precisar de alguém que o complemente, mas cego com a vida, fechado com o mundo, não te vê?
 
E a voz repete-se,
O teu olhar permanece em espera.
E sentiste-o de novo…
E ele partiu de novo…
Será que volta? Eterna duvida…
 

Um momento que fica eterno pela perfeição, que o tempo apagará ou fará dele a mais bela historia de amor.

 

Escuta a minha Voz...

 

Mostrei-me de mil formas, mas não de todas.
E prestei-me perante ti, afastando-me e aproximando-me para que nunca fosse demais, nem de menos.
E não te dei o valor que querias ou que merecias, porque eu próprio não te quis por inteiro.
E estava bem assim, sem saber, a descobrir sem querer, sem sentir o que querias sentir.
Fiquei e não fui, fico e não vou. É assim que agora sou.
Tanto apareço como desapareço de tua vida.
Tanto és tudo para mim, como já vivo bem sem ti.
Inabalável eu…
Desfecho cessa como começa, sem início, sem fim… Somente assim.
 
Reconheço que já não me vejo no reflexo do espelho, e que não me defino porque desconheço a minha própria essência.
Mas sinto, hesito, fujo, volto…
Amo, esqueço, e já nem sei se quero esquecer.
E perco-te sem saber se te quero realmente perder…
Repito este ciclo vezes sem conta, sem me encontrar, e por isso sem me entregar!
Já não respiro sem auxílio, já não vejo sem teus olhos, já não falo porque não sei se digo verdades.
Pressionado para acordar para a realidade, perco-me…
 
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Digo-te Eu, Voz do Além, que precisas de te perder, para que possas ser encontrado. E tens a teu lado o que precisas para que não desistas. Provavelmente não serás salvo por quem esperas, mas há sempre alguém que te encontra a tempo de te fazer feliz.
Precisas da luz que a noite não te oferece, do brilho que o teu dia-a-dia não te dá. Precisas de correr até cair, de mergulhar em campos e nadar até teus braços não deixarem mais… E quase te afogas em lágrimas… Quase, disse Eu.
Precisas de ilusão. E ela te guarda, e eu também…
 
Para aqueles que nunca se dão, porque simplesmente não se conhecem a eles próprios…