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Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

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Meu


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Tu és aquele que vai, sem sair do meu coração. Aquele que aparece, como se nunca tivesse ido. És aquele que dorme inquieto em meus braços, à espera que a mansidão se confunda com o teu Ser.
És ameno em palavras, arrebatado em gestos. Intenso com a vida, apagado em esboços. Aquele que não tenta, não vai, não quer, porque não precisa, porque tudo nasce, tudo acontece… Tudo se faz, antes de se pensar que podia estar feito.
 
Agarras a minha mente quando esta não aguenta mais. Pressionas tudo o que tenho, tornando-me em tudo o que Sou.
Sou porque És. Sou porque me encontrei contigo. Sou porque me olhas como se tivéssemos nascido juntos. És porque sempre foste, e sempre serás, tu mesmo.
Não te conquistei, mudando-te. Conquistei, mudando-me. Descobri-me sem que estivesse realmente perdida.
 
Dás-me a mão, estando a sós. Beijas-me quando ninguém vê. Tímido de sentimentos, destreza de pensamentos. Ofuscas-me com a tua exuberância de Ser, de estar, de comunicar. Não me amas diante de todos os olhos, não me queres perante todos os seres. Guardas a magia só para nós. Não sei porquê…
Apenas sei o que sinto, quando és deveras, meu…

Não sei...

 

 
Não sei do que te falo, quando te olho. Não sei o que digo, mal  ouço a tua voz. As palavras são roubadas da mente, antes que possa reflectir nelas.
A tua prepotência de desprezar tudo o que se refere à minha vida, ultrapassa-me.Tiram-me intelecto. Morrem na estupidez que flui na minha mente.
Olhas-me estranhamente, mas sem vida.
Porque vais? Porque voltas?
 
Recuo-o para me lembrar do tempo em que me escutavas. Quando a tua voz não se escondia atrás da ironia.
Recordo o passado, para me lembrar do melhor que existia em ti.
Não sei porque insisto em ver-te, mesmo sabendo que não queres. Não sei porque decidiste morar na minha memória, mesmo sabendo que não te desejei eternamente.
 
Talvez seja pela intuição de que escondes mistérios em ti, que receio nunca desvendar.
Não sei se temo a verdade que guardas contigo. Ou se é o receio das palavras meigas e pausadas que um dia ouvi, do olhar que senti, das experiencias que vivi.
 
Moras na minha mente, subsististe.
E desejo que não te vás embora…



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Amor

De mãos fortes e macias. Os olhos ternos e mágicos.  Diz-me que esse teu jeito maroto e a tua comunicação voraz são pouco, comparados com o que guardas só para mim.

Não digas que duvidas, mesmo que dances e olhes a mulher com quem desejas estar. Não digas que te vais embora sempre que aparecer uma personalidade forte de que te orgulhes de conhecer.
Não procures mais. Pára, que eu sei ser tudo para ti.
Espera, eu acompanho-te. Entrega-te e jamais me esquecerás.
Não recues, porque estou aqui, à tua frente. Para quê olhar para trás!?
 
Enche-me de beijos e não esperes por amanhã.
Diz que será eterno. Diz que pensas todas as horas em mim.
Abraça-me quando as lágrimas da fraqueza me invadem. Quando a noite é fria e tão só. Senta-te ao meu lado, para te sentir mais perto. Para que a união seja mais, e a mente não te deixe dizer adeus.
Conta-me histórias de vida e de sonhos que vamos concretizar. Enumera os problemas que teremos de ultrapassar, e faz-me crer que será fácil porque já possuímos tudo o que é necessário.
 
Pensa que as nossas mãos estavam destinadas a estar unidas. Que juntos as feridas não tem tempo de sangrar, e passam a pequenas cicatrizes, que não duram tempo algum para serem lembradas. Recorda só o que lutamos, o que vencemos, o que amamos, e o que edificamos juntos.
O que importa é que Somos mais juntos, do que algum dia seriamos em separado.
 

O quarto

 

Não voltes para trás, não hesites em odiar-me, que eu não hesitarei em apagar-te da memória.
Se por engano meu, alguma vez sentires um pequeno sorriso, esquece. Será sarcasticamente inesquecível, mas tão intenso quanto a memórias dos nossos beijos…
 
Erros? Erros corrigem-se, com mais certeza do que se fazem.
 
No passado ficam histórias que me causam arrepios de pânico. Há quem pense que são troféus, porque as conto, como se tivessem passado há séculos. Quase sem dor, quase sem pânico, quase sem remorso, e difícil será dizer, (mas é verdade), quase sem data... Quanto menos empolgante, mais esquecida. Deixo as memórias dentro da gaveta do quarto, onde sei que só vai quem eu deixo. Só aí mostro:
-Vês o que eu era? (Era, será importante frisar?)
 
Recordo a fragilidade do Homem, e o que a fraqueza pode fazer de nós. Não sei se as pessoas em quem confio, me olham e me vêm como eu era, como pareço ser, ou se simplesmente me olham coma sensação que sou a imagem que guardo na gaveta.
Talvez seja triste o que vou dizer, mas, o tempo ensinou-me desde cedo a não esperar muito das pessoas que me rodeiam. Na vida, não temos tempo para tantas desilusões…
Essas devemos guarda-las para quem realmente importa.
 
Talvez até o mundo me prove as pessoas a quem mostrei o quarto, não são aquelas que merecem confiança.
 
Então quem importa? Só no final da vida, saberei...



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