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Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

É ele quem procuro?

 

 

Trouxe-o comigo, e mostrei-o resplandecente, no entanto enfraquecido pelo desconhecido e pela vida.
Ambicionei consentimento.
 
A minha ignorância esperava o desencorajar ou o rejúbilo.
O silêncio governou o momento…
Revelei as mais belas qualidades e a incoerência do meu sentimento.
Permaneceu oculto em pensamentos…
Critiquei a imperfeição e envolvi-me em medos, e lágrimas de confusão.
Ignorou…
 
Ser ancestral, eu aclamava pela confirmação!
Quero a definição da palavra, quero a certeza da discordância que reina no sentimento, quero a verdade sobre a forma como nos enlouquece e nos prende para sempre, quero que mostres um indício!
Anseio clareza na descrição dos efeitos secundários que causam golpes profundos, deixando cicatrizes visíveis que tentamos esconder para sempre.
 
É ele quem procuro?
 
Nem uma palavra coerente, nem uma descrição sábia. Omites segredos para me obrigar a analisar, com tempo, toda a complexidade deste sentimento.
Mas, e se eu cegar com o poder de seus olhos?
E se os ouvidos não forem capazes de alcançar o som verdadeiro, e em vez disso distorcerem palavras?
E se as mãos, que lhe dou sem pensar, me atraiçoarem! Afinal é química que não explico, apenas sinto!
 
É ele quem procuro?
 
Corri Passado, Presente, e não vi Futuro, porque o escondes-te de mim!
Desleal essa forma actuar, quando só quero a evidência de teu Espírito.
 
Parei o relógio, calei juízo que não me deste. E beijei-o…
Quando abri os olhos, não tive dúvidas.
Vi o Futuro omitido em meu mundo.
Foi ele quem me procurou, sofreu, lutou.
Sei que me amas.
Chorou. Caiu. Levantou-se.
A prova que me amas.
Ficou. Sonhou. Sorriu.
E Permaneces-te eternamente em mim.
Amo-te…
 
Não posso negar que a discrepância de nossas diferenças, nos criem a ambos, momentos de hesitação.
Confesso que se alguma vez lutei, foi para te esquecer, porque não vi em ti, a definição de tudo o que desejaria para mim…
E desisto sim. Desisto de resistir ao Amor.
 
É ele quem procuro?
É ele sim…
 
Will you stand by me? APA


 


 

De Inocente a Adulto...

 

 

Não é difícil recordar os laços de ternura com idosas cheias de rebuçados e outras guloseimas, que teimavam em oferecer para deslumbrarem a rapidez com que estas desapareciam em nossas bocas.
Não é difícil lembrar os que mentiam descaradamente, e nós, pequenos, fazíamos tudo o que o mundo dos adultos nos estipulava.
Oh inocência que permanecia em nossas mentes, Nós, que desconhecíamos a mentira vinda de quem amamos.
É impossível não surgir, os sorrisos e as horas passadas num qualquer local cheios de grandiosos sonhos e palavras afectuosas que uniam para sempre bem feitores. Onde se jurava mentalmente protecção eterna a quem estava naquele circulo, tão vazio em cores, tão rico em certeza.
Não é difícil evocar memórias, de lutas entres crianças que não desistiam de ter só para si, uma alma e um corpo a que chamavam de melhores amigos.
Não é difícil viver de novo, de olhos fechados, os momentos que dancei à chuva, que olhei para o céu e pedi com esperança, um mundo que não sentia.
 
Tudo porque não aceito… E por isso demorou…
 
Demorou a que a mente se abrisse e visse em todo lado, sorrisos forçados, abraços vãos, brinquedos distribuídos as escondidas, dedos apontados a quem nada fez.
Demorou até querer ver e compreender, o que mancha a vida com tinta permanente, que nada nem ninguém, é capaz de limpar. Nódoas secas e profundas que se riem de quem luta pela clareza.
Desgostos que duram toda a eternidade. Furtos de alma, que alertam vezes sem conta a possibilidade de deixar de existir.
E como é lamentável ver os que o amarram corações, e como se a meninice voltasse, brincam, confundem, troçam, imitem risinhos e se calam quando devem falar. Triste porque só o fazem para não o verem partir… e o coração parte muito antes…
 
 
Subtraem o ar angelical e disfarçam com sorrisos, palavras, aprovações de frequentes proposições que negam interiormente, e adoptam como verdadeiras apenas verbalmente.
Vestem sujidade irracional, anseiam despedir frustrações que a própria colectividade de seres lhes impôs como naturais.
Vivem do que não parecem, parecem o que não são, e nunca são ninguém, a menos que acordem de um cosmos que os pôs a repousar.

 

Eterna dúvida...

 

 

Entre loucuras atribuladas do desconhecido…
 
A voz, a pele, o cheiro ganham formas amenas que harmonizam o espaço.
Estás nervosa. As palavras não saem como era previsto! Mas ele não quer que fales…
Sabes que tanto te ama loucamente, como se ausenta sem que mostre um único sentimento.
 
A confusão que causa a sua ausência, deixa-te inquieta.
Esperas ouvir de novo a voz que te deu momentos únicos. E negas a ti mesma, qualquer sentimento aceitável. Mas esperas teimosamente que ele te mostre alguma ternura omitida por protecção de um passado que desconheces.
 
Mas é diferente a teus olhos. E vês por dentro qualidades que ele não pode omitir, e incertezas que te gelam o coração…
Sabes que não o conheces. E desconheces tudo o que pode vir de uma relação sem qualquer coerência. Mas adoras vê-lo chegar.
E envolves-te em raiva quando ele parte.
 
Não podes contar com ele. Não podes chorar no ombro dele. Não deves ama-lo, porque ele não te contempla dessa forma.
Ele não te preenche como ser.
Ele não pensa em ti quando te deixa a suspirar, ele não te beija como tu desejas, só te toca de uma forma que enlouqueces.
 
Serás tu, suficientemente completa a seus olhos?
Estará ele, somente a precisar de alguém que o complemente, mas cego com a vida, fechado com o mundo, não te vê?
 
E a voz repete-se,
O teu olhar permanece em espera.
E sentiste-o de novo…
E ele partiu de novo…
Será que volta? Eterna duvida…
 

Um momento que fica eterno pela perfeição, que o tempo apagará ou fará dele a mais bela historia de amor.

 

A Amizade não deve...

 

 
A amizade não deve ser cobrada.
Deve ser correspondida de forma natural, dar pelo afecto que tens acumulado no interior.
Deve ser uma explosão de ternura inteiramente simétrica.
 
Amizade é como amor.
Dá-se porque o teu coração não te dá outra escolha.
Não é porque escolhes uma pessoa, ou ela te escolhe a ti.
Amizade não a apanhas com o vento, vais com o vento mesmo que não queiras…Vives e respiras o mesmo ar, na mesma direcção.
 
A amizade acontece…
Não é suposto esforçares-te, forçares até!!!
Sentes o vazio insubstituível, quando não está, quando não fala…
É como o amor sim… só que sem sentido de posse, sem sentido de sensualidade, de desejo…
Amizade, quando olhas e vês um pedaço teu, pedaço Intocável e Respeitável.
 
Começa tudo por dizeres o que precisas de dizer.
Dizes tudo porque as palavras saem de ti de livre e espontânea vontade.
Não pedes permissão para desabafar, para gritar, para julgar.
Falas, porque estás deprimido, quando morres de alegria, quando estás só numa multidão. Falas com o coração…
 
Não esperas pelas lágrimas, erradica-las…
Não esperas pelo sorriso, ele brota sem permissão.
Não pedes pelo abraço, porque sabes que podes dar.
 
A amizade não é todas as partes que mostras de ti, mas sim o que essas partes fizerem pelo outro.
A amizade não é digna de ser separada por sexos, cores, religiões ou tamanhos!
 
A amizade pura, conhecesse, pela forma como lidas com ela.
Não precisas de dizer – Eu sou teu amigo! Porque sabes vê-lo.
Porque ele te ajuda quando precisas, e não te procura apenas quando ele precisa.
 
Todos os que gostam de brincar à amizade deviam ser punidos da consideração, da atenção! Deviam carregar com eles a culpa da mentira disfarçada, pelo tempo em que se lembraram de atraiçoar tal palavra.