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Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

Histórias de Vida

Escrevam para catarinaportela86@gmail.com e conte sua a história da sua vida.

Isolamento. Porquê?

 

 

Esquecimento em retrocesso, do que foi outrora.
Não me vês agora.
Cegueira!!! Fosse só esta a imperfeição!
Colocas tua mente intocável, um objecto perturbador em estudo, que amedronta meu espaço onde o desconhecido aterroriza!
 
Permaneces descendente do vento, isento de todos.
Desgrudado de sentimento, escravizado pela fome, enclausurado em secura, Silencias, mas não por hipnose… Antes fosse!
Amputas insignificâncias indispensáveis e optas por declarar: Objectivo terminado sem êxito.
 
Indemnizar quem não quer regeneração, e desobstruir artérias de quem não tem coração? Apenas corpo para oferecer, a quem proclama merecer um vaso sanguíneo límpido? Desonesto mundo que não dá a quem precisa, uma vida!
 
Permaneces plácido como se não assistisses de perto a tua doença!
Involuntário quando te arrumas num ponto do cosmos, e desapareces em vez de tentar o tratamento.
Fácil seria, se confiasses em inteligências que juro que desconheces, em vez de cadáver não tem valor algum!
 
Obstruíste um corpo e uma mente…
Concluo: Eternamente Imperfeito devido à insistência do paciente em recusar medicação, contagiando todos à sua volta.
 
Doença Comum, e mortal.


 


 

Calei-me

 


Calei-me após lágrimas e memórias.
Dói-me saber que o teu medo é maior que tu.
Dói-me saber que caminhas só porque me queres amarrada a ti, e não porque estás preparado. Não estás!
Dói-me palavras que cortam como facas.
Dói-me a indiferença, a violência.
Digo que esqueço, mas lembro sempre, eternamente...
 
Não estavas onde devias estar, e não percebes a mágoa.
A tua ignorância espanta-me, ao afirmares que só dou valor, quando tudo desaparece.
Quando a tua loucura me diz que punhas a tua vida em risco, e a minha!
Quando esse mesmo sofrimento que carregas não me deixa respirar.
Não me deixa viver.
Nem tão pouco me deixa morrer.
 
Não estás como devias estar.
Impões-te, exiges, obrigas no que pensas que tens direito.
Não tens!!!
Humilhas-me, castigas-me ao víveres assombrado todos os dias.
Matas-me em pequeno espaço de tempo.
Apagas-me quando destróis sonhos que ponho em ti, que desejei em ti, que venero. E tu não tens, não estás, não vês, não ouves, não mudas…
Muro de desinteresse!
Nunca, mas nunca recuperas o que perdeste em mim, porque não sabes. Não sabes não…
 
O dia acorda, aquele dia que nos gela os corações para sempre… Que nos torna esboços e nos enclausura o afecto.
Não me acordem, mas não me matem!
 

Partis-te...

 

Um pedaço meu partiu contigo.
Saiu de mim sem dó nem piedade, e alojou-se em partes tuas que nunca descobri.
E agora como sou eu sem ti?
Marinheiro sem leme, á procura de uma rota perdida num dia de tempestade.
Arvore sem raiz para me segurar a esta Terra que me magoa e despreza, comparando-me a outras que tais, demasiado banais!
Sou foto de imagem destorcida, que tenta vezes sem conta, definir contornos de maior nitidez…
Melodia com notas em pautas amarrotadas, som imperfeito…
 
Um pedaço meu morreu contigo
Mudou-me, mudaste-me, mudamos…
Constantemente nos tocamos, nos abraçamos, nos vemos, inacessíveis e cegos, acorrentados ao vazio.
Eu corpo, tu alma. Eu terra, tu Céu. Eu mar, tu areia… Tão próximos, tão distantes!
 
Revejo-te sem te olhar, recordando quando deixei de te ver….
Ouço-te sem te escutar no silêncio de meus dias….
E petrifiquei
Tudo em ti me é familiar, o tom de voz, a forma de expressar, a qualidade das palavras ao relatar factos antigos. O mesmo poder de se fechar, a mesma autoridade no olhar.
Verti lágrimas, e desejei-te perto.
Gritei teu dever!
 
Tu não ouvis-te, e partis-te.

Escuta a minha Voz...

 

Mostrei-me de mil formas, mas não de todas.
E prestei-me perante ti, afastando-me e aproximando-me para que nunca fosse demais, nem de menos.
E não te dei o valor que querias ou que merecias, porque eu próprio não te quis por inteiro.
E estava bem assim, sem saber, a descobrir sem querer, sem sentir o que querias sentir.
Fiquei e não fui, fico e não vou. É assim que agora sou.
Tanto apareço como desapareço de tua vida.
Tanto és tudo para mim, como já vivo bem sem ti.
Inabalável eu…
Desfecho cessa como começa, sem início, sem fim… Somente assim.
 
Reconheço que já não me vejo no reflexo do espelho, e que não me defino porque desconheço a minha própria essência.
Mas sinto, hesito, fujo, volto…
Amo, esqueço, e já nem sei se quero esquecer.
E perco-te sem saber se te quero realmente perder…
Repito este ciclo vezes sem conta, sem me encontrar, e por isso sem me entregar!
Já não respiro sem auxílio, já não vejo sem teus olhos, já não falo porque não sei se digo verdades.
Pressionado para acordar para a realidade, perco-me…
 
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Digo-te Eu, Voz do Além, que precisas de te perder, para que possas ser encontrado. E tens a teu lado o que precisas para que não desistas. Provavelmente não serás salvo por quem esperas, mas há sempre alguém que te encontra a tempo de te fazer feliz.
Precisas da luz que a noite não te oferece, do brilho que o teu dia-a-dia não te dá. Precisas de correr até cair, de mergulhar em campos e nadar até teus braços não deixarem mais… E quase te afogas em lágrimas… Quase, disse Eu.
Precisas de ilusão. E ela te guarda, e eu também…
 
Para aqueles que nunca se dão, porque simplesmente não se conhecem a eles próprios…

 

Fica comigo mais um minuto, que transforma-lo-ei num século!

 

O meu olhar insiste em fintar a tua beleza.
Elevo-me em asas de Ícaro onde a tua luz ofuscante me traz de novo à Terra, e na queda mergulho em pensamentos que me prendem a sonhos passados.
Deambulas compassadamente ignorando a minha existência, sem que dês espaço para colocar um pouco mais de mim, em Nós.
 
Existem momentos amarrados à minha mente, como encanto que o tempo não foi capaz de apagar.
As ondas entoam vezes sem conta, e ouço o teu silêncio que me cala, me enlouquece…
A incompreensão da tua falta de consistência decompõem-me em mil pedaços rasgados, ao qual insistentemente me refaço…
 
É a experiencia que contrasta com precocidade de teus pensamentos. Serves-te desta realidade clara, para que não sintas a necessidade de combater as dificuldades naturais de um começo mortificado.
 
E desapareces-te da minha vida, tão depressa quanto lá entras-te…
 
Não te quero por metades, por meias verdade.
Quero-te com a clareza que escondes, e com a força que omites em ti, grandeza de Mulher…
Quero lágrimas inevitáveis de esforço, que remunerarão qualquer sofrimento.
Não te afastes pelos teus laços, pelos paços calejados de insistir.
Se um dia te afastares, afasta-te por ti…
Porque não me queres…
Ou porque já não te quero…
Até lá, permanece a meu lado e eu te mostrarei lugares de meu coração que mais ninguém visitou.
 
(escrito para um Homem apaixonado, que luta pela oportunidade de a fazer feliz...)

Subis-te...

 

Guardas no centro do mundo, um vazio gélido e concentrado que se apoderou de ti e te fechou para sempre.
Padeces cronicamente de marcas, visíveis na linha do horizonte, onde insistentemente pintas montanhas disfarçadas com esperança plantada, para que daí brotem flores de pedaços teus.
Esperas pacientemente que te tragam a criança de olhos divertidos e do sorriso perturbante.
 
Ascendeste até ao cume respirando saudades, o vento soprou contra ti, e deu-te de novo aquele ar pessimista.
Lembraste-te daquela foto.
Tão mágico, o poder de uma simples imagem, mas o vento arrancou-ta das mãos e a revolta aumentou!
No entanto algo te acalma…
 
O pôr-do-sol é esplêndido visto de um local tão desprovido de tudo. És invadido por uma melancolia que te mói por dentro e te consume, num sufoco quase impossível de aguentar.
Qual não é a tua teimosia ao desligares-te daquele momento e continuar de olhos postos no alto.
Soltam-se frases, palavras de um livro que te marcou…
 
Eram palavras dóceis repletas de paixão.
Construíste e memorizas-te, ali mesmo, uma nova música. Já se conseguia ouvir o som da guitarra que entoava em forma de eco pelo cume da montanha, que contrastava com o silêncio mórbido de um local carecido de sonância.
 
Chegas-te…
Sentas-te na pedra.
Não tinhas com quem partilhar toda aquela beleza.
Oh, raiva em ti, oh dor sem fim…
Não entendes tu que raiva e amor caminharam juntos contigo todo aquele caminho, para te lembrar que não estás sozinho, por mais silêncio que reine em tua vida.
 
Ouve-se um barulho. Hesitas em escutar.
É a voz afectuosa por qual esperavas naquele momento…
Fala banalmente de mais um dia de confusões, quase que discute insensivelmente e nem sabes porquê…
E tu sorris...

Desafio

 

 
 
 
a) Escrever uma lista de 8 coisas que Sonho fazer:
 
1.   Sonho começar a viver a dois, ainda este ano.
2.   Sonho ser profissionalmente realizada
3.   Sonho criar uma família forte e consistente
4.   Sonho ter sempre os amigos por perto
5.   Sonho ver os meus pedaços felizes, com a felicidade que eles merecem.
6.   Sonho ser uma óptima cozinheira ;)
7.  Sonho ver o meu moço a deixar de fumar! Mas deixar mesmo!
8.   Sonho ficar para a semente, sim…aquilo do estar ali fechada, entalada, ou ate em cinzas mesmo que livre…náaaaaaaa
 

b) Convidar 8 blogueiros a participar no Desafio.
 
 
 
c) Comentar no blogue de quem partiu o desafio
d) Comentar no blogue dos blogueiros por mim convidados para que saibam da convocatória
e) Mencionar as regras
 
Desafio cumprido! ;)

Para quem não acredita

 

Existe de facto um amor que te trás de novo a alegria de viver. Que transforma os teus problemas em meros degraus.

Um amor que te orgulhas de sentir, que te dá forças para não desistir.
Onde não existem defeitos que sobressaiam nas qualidades, onde se encontram olhares e sorrisos invisíveis a um comum mortal.
Constrói-te todos os dias como Ser, mostra ao mundo o melhor que tens para oferecer.
Derruba-te qualquer barreira que tinhas, encontra pedaços teus que desconhecias.
 
Traçam metas em conjunto, olham num único caminho, tropeçam e ajudam-se mutuamente, como se tivessem destinados a sofrerem juntos.
E estão?
Não… Podes escolher.
Queres sofrer sozinho nesta vida, ou sofres a dois?
 
Existem pessoas que desistem de amar, porque o amor com que sonham não existe…
Pois criem-no!
Existem pessoas que o procuram toda a vida, e afirmam que não o encontram.
Encontrem primeiro o significado de amor-próprio.
Existem pessoas que afirmam que não vivem com o amor da sua vida.
Desistam, nunca viveram felizes.
Existem pessoas que vivem a dois, por vários motivos que não o amor
Pois, matem-se!!!
Existem pessoas capazes de amar mais que uma vez na vida...
Chama-se dádiva.
 
Dádiva, quem tem coragem para sofrer mais que uma vez.
A quem tem coragem para lutar todos os dias para viver acreditando que o amor existe.
É uma dádiva saber esperar, saber conquistar um coração.
Guarda-lo e afirmar nunca mais o querer deixar.
O segredo é, não desistir.
Não deixar que o mundo nos cegue de ódio e estupidez.
Encontrar alguém que nos eleve, que nos dê uma oportunidade de o fazer feliz.
Permanecer perto, apesar das dúvidas, das lágrimas, da incerteza…
 
Continuar sempre, apesar da vida